(He)art Scanner | IKEA
Conheça a iniciativa que gerou uma nova forma de vendas para a marca
Cliente: IKEA
Soluções: Projeto de inovação / Tecnologia criativa
- O que foi o IKEA (He)art Scanner?
- O que motivou a IKEA a criar a iniciativa?
- Como funcionava o IKEA (He)art Scanner?
- Como adaptamos um dispositivo para a necessidade da IKEA?
- Quais foram os desafios da Digital Republic na iniciativa?
- Resultados alcançados pelo projeto
- Reconhecimento internacional & prêmios recebidos
O que foi o IKEA (He)art Scanner?
Realizado em 2019 pela IKEA, maior fabricante de móveis do mundo, o projeto tinha o objetivo de conectar a sua arte a verdadeiros admiradores de cultura por meio da seguinte ideia: “Only if you are touched by the art you can buy it” (você só pode comprar se for tocado pela arte, em tradução livre).
Assim, nós, da Digital Republic, nos juntamos à iniciativa com a missão de construir um sistema inteligente capaz de captar sinais das emoções do cérebro humano, o IKEA (He)art Scanner. O projeto foi reconhecido internacionalmente em diversas premiações, além de ter sido shortlist PR em Cannes Lions 2019.
Confira aqui o case em vídeo:
O que motivou a IKEA a criar a iniciativa?
Frequentemente, a empresa sueca lança uma coleção de tapetes projetada por artistas contemporâneos e vende a um preço acessível para que os amantes de arte possam adquiri-lo.
Porém, oportunistas estavam adquirindo as peças para revendê-las posteriormente em plataformas de comércio eletrônico, como o eBay, a preços muito elevados.
Por isso, a IKEA definiu que apenas aqueles que fossem realmente tocados pela arte poderiam adquirir um dos tapetes da nova coleção, que foi divulgada durante o IKEA Art Event 2019, evento artístico realizado em uma das lojas da marca, em Bruxelas.
Como funcionava o IKEA (He)art Scanner?
Cada visitante recebeu um headband que possuía um detector de EEG, um exame capaz de medir as ondas cerebrais beta e gama e que pode analisar as respostas elétricas do corpo e a frequência cardíaca no exato instante em que entravam em contato com os tapetes pela primeira vez.
Então, o algoritmo “traduzia” os dados coletados no dispositivo para uma pontuação que indicava se o visitante estaria apto a comprar aquela peça de arte que estava sendo exposta.
Em resumo, se a projeção na parede indicasse uma porcentagem alta, o cliente seria elegível para adquirir o tapete. Caso a porcentagem fosse baixa, não era possível realizar a compra e, portanto, ele deveria avançar para conhecer outros modelos e fazer uma nova avaliação.
A experiência desenvolveu um novo modelo de vendas para a IKEA: inovador, justo e que fortalecesse o laço entre verdadeiros amantes da arte e a marca.
Como adaptamos um dispositivo para a necessidade da IKEA?
Utilizando as tecnologias NodeJS, ReactJS, Websocket e Firebase, nós utilizamos e modificamos o Muse, um headband originalmente utilizado como multisensor para trazer feedbacks sobre a prática de meditação. Com a alteração em seu sistema, o acessório passou a captar:
Quais foram os desafios da Digital Republic na iniciativa?
Para entregar a solução desejada pela IKEA, nós tivemos a oportunidade de escolher qual seria a tecnologia utilizada no projeto. Porém, existiam três pontos importantes a serem considerados:
1. Os dados do dispositivo de leitura de ondas cerebrais que deveriam ser recebidos;
2. Recodificar o dispositivo do headband (Muse) de forma que se adaptasse à realidade do projeto, coletando as informações necessárias;
3. O controle de todo o sistema de projeção que apresentava os resultados obtidos no detector de EEG (lembrando que eles deveriam aparecer na parede logo após o primeiro contato do cliente com a arte).
E, então, em apenas 4 semanas, sendo duas delas in loco (Bruxelas), desenvolvemos o IKEA (He)art Scanner!